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PASTOR: IVANILDO
MISSIONÁRIA: ROSINETE

ÓLEO AROMATICO PARA A SANTA UNÇÃO



 ÓLEO AROMATICO PARA A SANTA UNÇÃO

Êxodo 30: 26 E o Senhor disse-lhe: “Usa-o para ungir a tenda do encontro, a arca do testemunho, 27 a mesa e todos os seus instrumentos, o candelabro e os seus instrumentos, o altar do incenso, 28 o altar dos holocaustos, com os respetivos instrumentos, e a bacia mais a sua base. 29 Consagra-os para que fiquem santíssimos, de tal forma que seja o que for que lhes tocar se tornará reservado para Deus. 30 Usa-o também para ungir a Aarão e os seus filhos, santificando-os para que sejam dignos de me servirem como sacerdotes. 31 E diz ao povo de Israel: Este deverá ser sempre o meu santo óleo de unção. 32 Nunca será derramado sobre uma pessoa qualquer e nunca farão para vocês um óleo semelhante, para vosso uso pessoal, porque se trata de um óleo santo e, como tal, deverá ser considerado para sempre.


1.    Tipos de Unção


No antigo Testamento encontramos o uso do óleo para ungir objetos. Era uma forma de consagrar os objetos para o culto a Deus. (Êxodo 29:36-37; 30:25-29). Os objetos ungidos se tornavam santos ao serviço do Senhor.

O Antigo Testamento também fala da Unção de Pessoas. Wesley diz que "Entre os Judeus, a unção era a cerimônia pela qual os profetas, os sacerdotes e os reis eram iniciados nos seus ofícios" (Nota de Wesley a Mateus 1.16).  Eram ungidos os profetas, os reis e os sacerdotes.


Unção de Reis: Os reis eram ungidos como libertadores para o povo de Israel e para governar sobre o povo como seu pastor (I Sm  9.16).

Unção de Sacerdotes: Os sacerdotes eram ungidos, de modo a consagrá-los e reconhecê-los como pessoas separadas para servir a Deus através do sacerdócio (Ex 40.13-15).

Unção de profetas: O ofício profético era estabelecido pelo ato da unção. (Is 61.1-3.


2. Os Produtos utilizados para a unção

Azeite: Era símbolo da alegria, da saúde e da qualificação de uma pessoa para o serviço do Senhor (Sl 92.10).

Unguento: Era uma gordura misturada com perfumes especiais que lhe davam características muito desejáveis. Era utilizado para ungir os pés dos hóspedes, simbolizando a alegria pela chegada daquele hóspede, e desejando-lhe boas vindas (Jo 11.2; Dn 10.2-3; Rt 3.3).

Óleos curativos: Usavam-se os óleos com poder curativos para amolecer feridas e purificá-las (Is 1.6, Lc 10.34).

Unguento fúnebre: Este unguento era utilizado na preparação do corpo para o sepultamento, como parte de um processo de embalsamamento: (Mt 26.12; Lc 23.55-56).


3. Modos de aplicação

Na cabeça: O derramamento de óleo sobre a cabeça de um homem indicava que este homem havia sido separado para uma determinada tarefa a serviço do Senhor ( I Sm 10.1; Sl 23.5; Ec 9.8).

No rosto: A unção do óleo no rosto tinha como objetivo a hidratação, e a proteção contra as forças da natureza (Sl 104.15).

Nos pés: Como já foi dito, este ato es-tava normalmente relacionado com uma recepção digna e alegre de um hóspede bem-vindo (Lc 7.38)

Sobre as feridas: Utilizado como medi-camento (II Rs 20.5-7).


4. A Prática dos Apóstolos do Senhor Jesus

No Evangelho de Marcos 6.7,12-13 está escrito: "Chamou os doze discípulos, começou a enviá-los dois a dois e dava-lhes poder sobre os espíritos maus. Então os discípulos partiram e pregaram para que as pessoas se convertessem. Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo".

A expulsão dos demônios e a cura milagrosa de muitos enfermos eram acompanhadas da unção com óleo.


5. A Orientação de Tiago 5:14-16

A Carta de Tiago 5.14-16 diz: "Alguém de vocês está doente? Mande chamar os presbíteros da Igreja para que orem por ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. A oração feita com fé salvará o doente: o Senhor o levantará e, se ele tiver pecados, será perdoado. Confessem mutuamente os próprios pecados e orem uns pelos outros, para serem curados. A oração do justo, feita com insistência, tem muita força".


A orientação doutrinária é que os doentes sejam ungidos com óleo pelos presbíteros em nome do Senhor. A oração da fé levantará os enfermos e perdoará pecados.

Tanto em Marcos como Tiago, a unção com óleo está relacionada a uma ação de Deus, e não aos poderes curativos ou medicinais do óleo.


6. O Uso da Unção na História da Igreja.

Orígenes, um dos Pais da Igreja, comenta o texto de Tiago 5:14, mas trata apenas da questão do perdão dos pecados, e não menciona o uso do óleo.

Agostinho menciona o uso do óleo uma vez em seus escritos sobre milagres.


Tertuliano, diz Sétimo Severo, foi curado na oração com imposição do óleo pelo cristão Prócolo.Crisóstomo dizia que o óleo para ungir os doentes deveria ser retirado das lâmpadas que alumiavam o templo. Esta prática é usada ainda hoje na Igreja Grega.  Crisóstomo também recomenda ungir um bêbado com óleo retirado da tumba dos mártires cristãos, como remédio para curar a bebedice.


Os Nestorianos misturavam óleo e água com algumas relíquias de alguns santos; caso estas não fossem encontradas, usava-se poeira de uma cena de martírio e ungia-se o doente com tal mistura. Cirilo de Alexandria e Cesário de Arles alertavam o povo contra encantamentos e mágicas, dizendo que o poder não vinha do óleo. Óleo é apenas Sinal.


A partir do quarto século em diante, a liturgia da igreja Grega e outras liturgias orientais já continham fórmulas para consagrar o “óleo santo”. Um bom exemplo disso é O Sacramentário de São Serapião (quarto sécu-lo, Egito).

A carta de Inocêncio I para Decentius, datada de 19 de Março de 416 diz que “os cristãos doentes têm o direito de serem ungidos com o santo óleo da crisma, o qual, sendo consagrado pelo bispo, não é legal apenas para os bispos somente, mas para todos os cristãos que precisem dele para suas próprias necessidades, bem como para seus servos.”


Antes do fim do oitavo século, contudo, uma mudança ocorreu no Ocidente, pela qual o uso do óleo foi transformado para unção daqueles que estavam para morrer, não como um meio para recuperar o doente, mas com vistas à remissão dos pecados daquele que está morrendo.


O sacramento da Extrema Unção é mencionado pela primeira vez entre os sete sacramentos da Igreja Católica no século XII. Foi discutido e decretado no Concílio de Trento (na pós-Reforma), que “a santa unção do doente foi um sacramento estabelecido por Cristo e promulgado aos crentes por Tiago, apóstolo e irmão e nosso Senhor”.


O Concílio Vaticano II mudou o nome de Extrema Unção para Unção dos Enfermos, seguindo uma linha ecumênica para estar mais próximo dos Protestantes Históricos.



Atualmente a Igreja Católica, Igreja Anglicana e outras igrejas históricas usam três óleos para a Liturgia da Igreja.


Óleo da Confirmação (crisma): usado na ocasião em que o jovem (ou adulto) reafirma os votos batismais que foram feitos em seu nome por seus pais e padrinhos, tornando-se “responsável pela Fé que professa”. Também é usado nas ordenações sacerdotais como sinal de consagração dos “ungidos de Deus” para exercer o Sagrado Ministério;


Óleo dos Catecúmenos: usado nas celebrações do Santo Batismo (através do sinal da cruz) significando a libertação do mal para que o iniciado na Fé Cristã seja consagrado e esteja apto a receber o Espírito Santo que vai guiá-lo no “novo nascimento em Cristo”, e


Óleo dos Enfermos:  usado  na  administração da Bênção da Saúde (que tomou o lugar da “extrema unção”). Esta unção é para que a pessoa fique curada, ou tenha força para enfrentar os sofrimentos olhando para a Paixão do Senhor Jesus, ou então para, sendo a vontade de Deus, prepare-se para atravessar o “vale da sombra da morte” (Sl 23) e desfrutar da Vida Eterna.

A Igreja Anglicana e a Católica têm um bonito Rito de Consagração dos Óleos para Unção na Quinta-feira Santa. Na parte da manhã acontece este Rito Sacramental - A Bênção dos Santos Óleos. Não se pode precisar com exatidão a origem da bênção conjunta destes três óleos, mas sabe-se que também eram abençoados no Domingo de Ramos e até no Sábado de Aleluia. Atualmente este ritual é presidido pelo bispo diocesano, e têm lugar no templo da Igreja Catedral onde são consagrados.

A Unção aos Enfermos foi transformada em Sacramento.


7. Liturgia da Unção dos Enfermos

O Livro de Oração Comum, utilizado pelos Anglicanos desde o século XVI e amado por João Wesley, apresenta dois Ritos de Unção dos Enfermos.

O Culto é iniciado com um Cântico de iniciação e uma palavra de acolhida. Logo após é realizado o Ato Penitencial. Louva-se a Deus com Cânticos e a Igreja recebe a Palavra no momento da Liturgia da Palavra. São lidas duas porções da Bíblia: Tiago 5.14-16 e Marcos 6.7-13.


Finalmente ocorre a Imposição das Mãos com a Unção do Óleo. No Livro de Oração Comum Brasileiro existe a seguinte orientação: "Qualquer pessoa enferma, seja grave ou passageira a sua doença, pode receber a imposição de mãos e a Santa Unção, e ambas podem ser administradas tantas vezes quantas requeridas durante a mesma unção".


Neste momento o Ministro diz ao povo: "O Senhor Onipotente, que é uma torre forte para quantos nele confiam, ao qual to-das as coisas nos céus, na terra, e debaixo da terra se curvam e obedecem; seja agora e para sempre a tua defesa, e te faça conhecer e sentir, que debaixo do céu não há outro nome dado aos homens em quem e por quem tu recebas saúde e alcances a salvação, exceto unicamente o nome de nosso Senhor Jesus Cristo".

Outra orientação segue: "As pessoas doentes devem vir à frente e ajoelhar-se no genuflexório, ou, incapacitados a isso, o Ministro irá a elas.


Então, imergindo o seu polegar direito no Santo Óleo, porá suas mãos sobre a cabeça de cada um, e depois ungirá a fronte com o sinal da cruz, dizendo: Eu imponho minha mão sobre ti e te unjo com óleo, em o nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, no poder de nosso Senhor Jesus Cristo para que, livre de todo o sofrimento e enfermidade, recebas a bênção da saúde.”


O Ministro ora para que a Unção vá além da cura física. "Assim como está ungido externamente com este Santo Óleo, assim também o nosso Pai Celestial te conceda a unção interior do Espírito Santo. Que Ele, por sua grande misericórdia, perdoe os teus pecados, te liberte de teus sofrimentos, fortaleça e te restaure integralmente. Que o Senhor te liberte de todo o mal, te conserve em toda bondade, e te preserve na vida eterna. Por Jesus Cristo, nosso Senhor".


8. Nossa Prática de Ungir Enfermos

De um lado está o exagero e fanatismo de grupos neopentecostais com relação a Unção com Óleo, do outro lado está um Ritual Litúrgico que dá à unção uma beleza, ordem e decência.

Olhamos para Tiago 5.14-16 e Marcos 6.7-13. e praticamos com simplicidade e fé a Unção dos Enfermos, não crendo no Poder do Óleo, mas no poder da Oração da Fé em Cristo Jesus.

Não usamos o Óleo como Sacramento nem como veículo mágico de poder.

Utilizamos apenas como meio de Graça, debaixo da orientação bíblica para Ungir os Enfermos e consagrar nossas vidas ao Senhor.


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Este Espaço do Espirito Santo Online foi criado com objetivo de orintar e dar uma direção as Pessoas que elas tem direito de uma dadiva que o Todo Poderoso prometeu eo diabo não quer que as almas seja revestida com este poder que e o Batimos com o Espirito Santo e porriso que nós criamos este Espaço e uma Reunião especial no ESPAÇO DO APIOIO SOLDADOS FERIDOS DE JESUS CRISTO para nós nos dedicarmos ao PODEROSO ESPIRITOSANTO.

Com a promessa do Espírito Santo, Jesus respondeu à inquietação dos discípulos, que estavam sofrendo porque o Mestre iria deixá-los sós e retornaria ao Céu. “Convém-vos que Eu vá, porque, se Eu não for, o
Consolador não virá para vós outros; se, porém, Eu for, Eu vo-Lo enviarei”
(Jo 16:7). A palavra grega para “consolador” é parakletos. Ela se refere a “alguém que vem ao lado de” uma pessoa com o propósito de ajudá-la. Uma das principais funções do Espírito Santo é estar ao lado dos cristãos a fim de
capacitá-los e guiá-los em seu testemunho. Quando testemunhamos
de Jesus, não estamos sozinhos. O Espírito Santo está ao nosso lado para nos guiar às pessoas que buscam com sinceridade a salvação. Ele prepara o coração delas antes mesmo de nós as encontrarmos. Ele guia nossas palavras, traz convicção à mente dos pecadores que buscam o perdão e os fortalece para corresponder à Sua influência.

Se você não mudar a maneira de pensar vai continuar com a mesma vida que está

Atos 2-16. Mas isto é o que foi dito pelo profeta Joel:
17. E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; e os vossos filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos mancebos terão visões, os vossos anciãos terão sonhos;
18. e sobre os meus servos e sobre as minhas servas derramarei do meu Espírito naqueles dias, e eles profetizarão


Atos 10- 43.44. A ele todos os profetas dão testemunho de que todo o que nele crê receberá a remissão dos pecados pelo seu nome.

Enquanto Pedro ainda dizia estas coisas, desceu o Espírito Santo sobre todos os que ouviam a palavra.
45. Os crentes que eram de circuncisão, todos quantos tinham vindo com Pedro, maravilharam-se de que também sobre os gentios se derramasse o dom do Espírito Santo;
46. porque os ouviam falar línguas e magnificar a Deus.





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